domingo, 9 de dezembro de 2007

A Dinâmica da Interna

Muito tempo afastada, eu sei. Mas agora eu estou mais desocupada do que nunca!!! ÊÊÊÊÊÊ!! Bom, antes de escrever qualquer post aqui no meu blog, eu quero fazer um apelo às mulheres ingênuas que compram roupas de gala em qualquer porcaria de loja: NÃO COMPREM ROUPA NA ABSTRATA!!! Não vou fazer nenhum comentário sobre o episódio que me aconteceu ontem. For further information entre no blog do meu tio: http://www.comousemserifa.blogspot.com/, que provavelmente me fará esse favor em breve. Agora eu não quero mais falar em histórias tristes, vou introduzir o assunto de hoje, porque é pra isso que eu vim.
Eu já venho querendo falar sobre isso há muito tempo, mas faltava a inspiração necessária, que veio quando eu estava estudando porcamente para a minha prova de Filosofia. Enquanto eu lia o módulo 29 da apostila, eu descobri que para Locke (o.O ?), a experiência externa se dá no campo das sensações e a interna no campo da reflexão.
Uma interna para Amanda é quase isso. É quando você pensa, por exemplo, em um comentário malicioso e não conta para ninguém. Existem dois tipos de interna: aquela que você possui porque prefere e aquela que você possui porque não tem escolha. É tímido ou seja lá o que for. E tem um outro tipo que eu acabei de me lembrar agora, mas eu prefiro não falar porque menores de 14 podem ler esse blog.
Existem também várias formas de uma interna se expressar nas pessoas. A totalmente-interna, que é para aquelas pessoas fechadas para o mundo e que, por vezes nem respondem o nome quando a gente pergunta; a parcialmente-interna, que é para as pessoas sensatas que pensam bem antes de falar qualquer coisa e a inexistente-interna, que é para a maioria da população, que não possui nenhum intermediário entre os olhos (ou ouvidos) e a língua, e sai falando qualquer porcaria sem pensar. Como identificar os três casos:
Situação 1:
um chato qualquer:
- Oiiiiii, tudo bem??
o totalmente-interno:
- ...
chato qualquer:
- Aaa que legal. E aí? Como é que você está?
T-I:
- *louco pra sair daqui e me livrar de você* (pensando, é claro. Os totalmente-internos quase não falam).
CQ:
- Poxa, que bom. Bem, o papo tá legal mas agora eu vou ter que ir...
- ...
um tempo depois:
T-I:
- Graças a Deus! (Eu disse que eles QUASE não falam...)

Situação 2:
CQ:
- Oiiee, tudo bem?
Parcialmente-Interno:
- *ninguém merece... lá vem aquele chato de novo*. Tudooo, e com você?
CQ:
- Aaa tudo ótimo!
P-I:
- *é melhor eu inventar alguma coisa pra sair daqui antes que esse mala continue falando*. Olha, foi muito bom ver você, mas eu vou ter que ir agora. Tenho que levar a minha vó na musculação.
CQ:
- Então tá bom. Qualquer dia a gente se vê.

Situação 3
CQ:
- Oiiiiiiiieeeee. Tudo bem? Como vai a família? Quanto tempo não nos vemos! Quais são as novidades?
Inexistente-interno:
- Aaa está tudo ótimo!!! O Juninho descobriu que é gay pela 3ª vez, minha mãe está com todas as unhas do pé encravadas, o Pedrinho está com piolho, ontem a Aninha teve uma diarréia horrorosa, menina. Nem você ia acreditar... a criança se borrou toda. O Antônio vai fazer uma cirurgia para remover aquele terceiro testículo que eu te falei, lembra? E agora eu estou indo cuidar de um furúnculo que apareceu nas minhas costas. E você? Como está?
CQ:
- Com pressa. Vou levar minha avó na musculação.

Ah! Também existem aqueles retardados que ficam escrevendo coisas sem sentido em blogs, mas esses não possuem classificação.