sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Histórias de Família

Você já ouviu histórias da sua família alguma vez? Se já, temos que admitir, não tem coisa melhor. Se ainda não, não sabe o que está perdendo.
Dia desses, no messenger, eu tive um conversa realmente incrível com o meu irmão, que apesar de ser 15 anos mais velho, parece ter a mesma idade que eu. Conversa vai conversa vem, e, de repente, no meio de um papo muito louco ele vira pra mim e fala:
- Você não sabe entender grau de parentesco na nossa família.
Minha família é muito grande, e realmente é difícil de entender. Ele continuou:
- Então eu vou te fazer 4 perguntas, se você souber responder é porque entende mesmo.
Eu ria a cada pergunta. E mais ainda com as respostas dele. Que quiz engraçado! Então ele parou de perguntar e começou a me contar coisas que aconteceram antes do meu nascimento, ou quando eu era muito pequena. Nossa! Me diverti demais.
Depois disso ele ainda me falou sobre um 'desvio' bem interessante da nossa árvore:
- O pai da tia Ilma pegou duas irmãs. As duas engravidaram e aí veio o Paulo César e o "Bicudo". Logo, eles são primos e irmãos, e tios do Fagner, mas não são nossos tios. Entendeu? Porque eu não entendi até hoje. Pra mim, o Paulo César é meu tio. E o pior é que eu tive que casar com a Paula pra ela me explicar. Rsrsrs... tô apanhando aqui.
Juro que levei algum tempo.
E agora eu estou me lembrando da família reunida, a minha mãe e meus irmão contando as histórias antigas. Como por exemplo, de uma festa Junina do meu irmão no colégio, quando ele era bem novinho. Minha mãe conta que enfeitou a calça jeans com bandeirinhas, balões, fogueiras e que até hoje ela não lembra por que cargas d'água ela resolveu costurar um coraçãozinho bem no meio do c* dele. Eu morro de rir até hoje quando ela fala que teve que arrancar com os dentes no banheiro da escola.
Fora os outros fatos. As coisas que eles aprontavam no colégio, as coisas que EU aprontava no colégio, os churrascos, as aglomerações em casa por causa de uma competição de Play Station, ou de buraco... e tudo contado numa riqueza de detalhes incrível.
Acho que melhor ainda, é ouvir as histórias de família dos amigos. Ver a cara deles sem graça é sem comparação.
Essa nostalgia é fundamental para as nossas vidas, nos lembra que temos raízes mesmo quando abrimos bem as asas (nossa! Profundo, não?).

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