domingo, 29 de julho de 2007

Da Série Tratamento Revolucionário


Caramba! Que frio é esse hein? Mas hoje eu não vim aqui para desperdiçar outro post avacalhando o frio. Eu vim pra falar dos efeitos dele na vida das pessoas e o que eu pretendo fazer em relação a isso.

Toda mudança climática desperta em mim uma reação alérgica que parece estar guardada o ano todo só para esses momentos. É um inferno! Espirro até ficar tonta, o nariz fica escorrendo e não consigo dormir à noite, fora o rastro de papel de meleca que fica pela casa inteira. É uma desgraça! Ainda tenho que tomar um milhão de vacinas, comprimidinhos, gotinhas e o que vier pela frente. Mas com a minha idéia, vou dar início a uma nova era! Chega de "tudo bem"! Lembrando da insatisfação que é ter que enfrentar um salão cheio de mulher e da idéia dos chips, eu pensei em criar uma geringonça, também controlada pelo mesmo chip que trata dos cabelos (haja silício), para retirar toda secreção fibrino-leucocitária do corpo do pobre coitado. Traduzindo pro português: Tirar o catarro.


Ela iria funcionar mais ou menos assim: Toda vez que o indivíduo sofredor sentisse que ia espirrar, o chip ativaria a tal geringonça e então ela viria correndo, espirraria soro fisiológico na cara da pessoa e depois enfiaria um canudinho no nariz pra puxar tudo. Parace doloroso? Que nada... ia ser rapidinho. Pelo menos não ia ter catarro pra contar história pelo resto do resfriado.


Só teria que tomar cuidado para o chip não fazer confusão e provocar um crescimento de cabelo no nariz toda vez que a pessoa pensasse em espirrar. Imagina só! Todo mundo igual ao Pumba, o javali. Hahahahahaha...

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Perguntas Desnecessárias, parte III (a saga continua)

Outra: Se o Voldemort é tão poderoso, por que ele não faz um nariz?

Perguntas Desnecessárias, parte II

Mais uma: Quem é que paga todos os prejus causados pelas batalhas da galera da Liga da Justiça e dos X-Men?

Perguntas Desnecessárias

Durante as férias, eu entrei numa espécie de "ócio produtivo", se é que se pode chamar assim, e tive a oportunidade de gerar dúvidas quase que fundamentais para a sobrevivência humana, tudo isso assistindo Bom Dia e Cia. A primeira dúvida é: O que passa na cabeça de alguém pra criar um vilão que atira batons no adversário?

domingo, 22 de julho de 2007

Idéias

Durante esses dias eu tenho recebido uns comentários e perguntas do meu tiozinho querido sobre o porquê de eu não estar escrevendo no blog. Tá certo, eu sei que era pra eu escrever uma vez por semana, mas as idéias não brotam. Então, resolvi escrever sobre a minha falta de idéias.
Meu tio disse: "Ah, escreve sobre o Pan, sei lá..." e eu cheguei a pensar em escrever alguma coisa sobre o Pan por esses dias, mas não consegui maturar nada. Deixei o assunto anotado pro caso de chegar alguma coisa. Quem sabe, não é? Pan, união dos povos, o cubano e a moça da faxina, sacanagem... Então depois eu pensei: "Mas eu não posso escrever sobre sacanagem no meu blog. Desse jeito, vão acabar confirmando a tese de que todo adolescente é pervertido".
Resolvi falar das minhas férias. Mas será que meus neurôrios funcionam nas férias? Anotei o assunto. Talvez surgisse alguma coisa legal. Férias, festas, praia, garotos, sacanagem... Aí eu percebi que os meus pensamentos tinham voltado pra esse assunto. Mas será possível?! Botei meus pés no chão e pensei em alguma coisa mais séria pra escrever. Quem sabe a Era de Aquarios, ou então o Woodstock? Liberdade, música e sacanagem... Melhor não escrever sobre isso, mas eu anotei o assunto.
No auge do meu desespero, eu decidi colocar uma receita de bolo aqui. Pode ser interessante pra quem não sabe cozinhar ué. Receita de bolo, ditadura militar, toda a sacanagem que fizeram com gente inocente... Sacanagem de novo?!? Então eu desisti, mas anotei uma receita maravilhosa de bolo de limão. Ah! E pra quem acreditava que todo adolescente é pervertido, pode confirmar. Numa mente adolescente é mais fácil as coisas acabarem em sacanagem do que em pizza. Pizza! Acho que já sei do que vou falar no próximo post...

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Andar de ônibus


Acho que eu ando de ônibus antes mesmo de andar com minhas próprias pernas. Faz parte da lei natural das coisas. Você nasce, cresce, anda de ônibus, se reproduz, anda de ônibus e morre. Acontece que há um ano e pouquinho esse hábito se intensificou loucamente. Depois que eu fui estudar no Méier eu passei a pegar ônibus todo santo dia... várias vezes por dia. Minha rotina se modificou quase que completamente. Isso porque antes de ir para o GPI, eu só pegava ônibus segundas e quartas, pra ir pro cursinho de inglês, ou quando eu precisava ir ao médico, shopping, essas coisas. Agora minha vida ficou mais louca ainda.
A loucura começa a fazer parte da minha vida - se já não faz o tempo todo - por volta das sete e dez da manhã, quando eu me encontro no ponto, geralmente atrasada, esperando o navio negreiro. Um mau-humor matinal me consumindo e de repente lá vem ele. Milhares de rostos colados no vidro e então um movimento quase que automático. Putz! Quando eu vejo, já fiz sinal pra uma dessas carroças lotadas. O pior é que eu odeio ônibus! Ainda mais quando ele está cheio. Você entra num ônibus lotado e é obrigado a ficar na mesma posição durante toda a viagem. Aí dá aquela dorzinha na perna e você muda um pouquinho de posição e descobre que pisou em um pé. Então você olha pro chão e, quando consegue enxergá-lo, percebe que o pé que você pisou é o seu outro pé, que está dormente. Na hora de descer, é outro inferno. Você se esfrega num monte de pessoas que você não conhece. E elas nem ao menos te chamaram pro cinema ou te pagaram uma bebidinha, mas mesmo assim você se esfrega.
Acho que eu posso entrar em todas as comunidades relacionadas à ônibus que existem no orkut. "Eu odeio andar de ônibus" ou "Eu odeio ônibus lotado" ou até "Eu já peguei o ônibus errado"... E ainda tem isso. Pessoas desatentas como eu ainda correm esse risco! Na primeira vez que eu peguei um ônibus sozinha, eu peguei o ônibus errado e achei que estava perdida. Devia ter me convencido de que foi um experiência muito traumática e desistido pra sempre. Mas não. Às vezes eu acho que não tenho vergonha na cara...